Da Agência Brasil
Brasília - O reflexo da crise internacional é mínimo para o setor da construção civil no Brasil, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro e vice-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (Sinduscon-RJ), Roberto Kauffmann. Em entrevista ao programa Notícias da Manhã da EBC, Kauffmann falou da realidade do mercado e das expectativas para o próximo ano.
De acordo com Kauffmann, somente 25 empresas da área da construção civil sentiram o reflexo da crise econômica internacional. São grupos grandes que se associaram e capitalizaram recursos na bolsa de valores. Ele explicou que essas empresas compraram uma quantidade grande de terrenos, mas estão imobilizadas para a produção dos empreendimentos, pois dependem de recursos do mercado financeiro.
O presidente do Sinduscon-RJ disse que para auxiliar essas empresas foi definida, em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, a presidente da Caixa Econômica Federal Maria Fernanda Coelho, e representantes do Ministério da Fazenda e do BNDES, a criação de uma linha especial de financiamento, feita por bancos, com juros razoáveis, para suprir a falta de giro de capital. De acordo com Kauffmann a linha de crédito deve ser regulamentada nesta semana.
Segundo Kauffmann, cem mil empresas de pequeno e médio porte não terão problemas, pois usam recursos da poupança e do Fundo de Garantia. Em 2008, cerca de R$ 30 bilhões foram aplicados na poupança e o FGTS investiu R$16 bilhões em habitação.
De acordo com ele, para garantir as linhas de financiamento para 2009, o orçamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) será definido neste mês e o valor previsto, que é de R$ 16 bilhões, pode chegar a R$ 20 bilhões. Com as medidas tomadas, Kauffmann garante que o setor da construção civil na área habitacional não vai ter nenhum problemas neste ano e nem no próximo.“Se houver problemas de demanda,o Banco Central poderá reduzir o compulsório obrigatório da poupança e com isso não afetar o setor da construção civil”
Sobre a área de infra-estrutura o presidente do Sinduscon–RJ acredita que as principais obras públicas devem continuar, pois contribuem para o desenvolvimento econômico do país. É “uma questão de analisar as prioridades do governo”.
Brasília - O reflexo da crise internacional é mínimo para o setor da construção civil no Brasil, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro e vice-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (Sinduscon-RJ), Roberto Kauffmann. Em entrevista ao programa Notícias da Manhã da EBC, Kauffmann falou da realidade do mercado e das expectativas para o próximo ano.
De acordo com Kauffmann, somente 25 empresas da área da construção civil sentiram o reflexo da crise econômica internacional. São grupos grandes que se associaram e capitalizaram recursos na bolsa de valores. Ele explicou que essas empresas compraram uma quantidade grande de terrenos, mas estão imobilizadas para a produção dos empreendimentos, pois dependem de recursos do mercado financeiro.
O presidente do Sinduscon-RJ disse que para auxiliar essas empresas foi definida, em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, a presidente da Caixa Econômica Federal Maria Fernanda Coelho, e representantes do Ministério da Fazenda e do BNDES, a criação de uma linha especial de financiamento, feita por bancos, com juros razoáveis, para suprir a falta de giro de capital. De acordo com Kauffmann a linha de crédito deve ser regulamentada nesta semana.
Segundo Kauffmann, cem mil empresas de pequeno e médio porte não terão problemas, pois usam recursos da poupança e do Fundo de Garantia. Em 2008, cerca de R$ 30 bilhões foram aplicados na poupança e o FGTS investiu R$16 bilhões em habitação.
De acordo com ele, para garantir as linhas de financiamento para 2009, o orçamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) será definido neste mês e o valor previsto, que é de R$ 16 bilhões, pode chegar a R$ 20 bilhões. Com as medidas tomadas, Kauffmann garante que o setor da construção civil na área habitacional não vai ter nenhum problemas neste ano e nem no próximo.“Se houver problemas de demanda,o Banco Central poderá reduzir o compulsório obrigatório da poupança e com isso não afetar o setor da construção civil”
Sobre a área de infra-estrutura o presidente do Sinduscon–RJ acredita que as principais obras públicas devem continuar, pois contribuem para o desenvolvimento econômico do país. É “uma questão de analisar as prioridades do governo”.
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