segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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Sem tempo para post.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Apenas 25 empresas da construção civil sentiram reflexos da crise, diz líder sindical .

Da Agência Brasil

Brasília - O reflexo da crise internacional é mínimo para o setor da construção civil no Brasil, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro e vice-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (Sinduscon-RJ), Roberto Kauffmann. Em entrevista ao programa Notícias da Manhã da EBC, Kauffmann falou da realidade do mercado e das expectativas para o próximo ano.

De acordo com Kauffmann, somente 25 empresas da área da construção civil sentiram o reflexo da crise econômica internacional. São grupos grandes que se associaram e capitalizaram recursos na bolsa de valores. Ele explicou que essas empresas compraram uma quantidade grande de terrenos, mas estão imobilizadas para a produção dos empreendimentos, pois dependem de recursos do mercado financeiro.

O presidente do Sinduscon-RJ disse que para auxiliar essas empresas foi definida, em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, a presidente da Caixa Econômica Federal Maria Fernanda Coelho, e representantes do Ministério da Fazenda e do BNDES, a criação de uma linha especial de financiamento, feita por bancos, com juros razoáveis, para suprir a falta de giro de capital. De acordo com Kauffmann a linha de crédito deve ser regulamentada nesta semana.

Segundo Kauffmann, cem mil empresas de pequeno e médio porte não terão problemas, pois usam recursos da poupança e do Fundo de Garantia. Em 2008, cerca de R$ 30 bilhões foram aplicados na poupança e o FGTS investiu R$16 bilhões em habitação.

De acordo com ele, para garantir as linhas de financiamento para 2009, o orçamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) será definido neste mês e o valor previsto, que é de R$ 16 bilhões, pode chegar a R$ 20 bilhões. Com as medidas tomadas, Kauffmann garante que o setor da construção civil na área habitacional não vai ter nenhum problemas neste ano e nem no próximo.“Se houver problemas de demanda,o Banco Central poderá reduzir o compulsório obrigatório da poupança e com isso não afetar o setor da construção civil”

Sobre a área de infra-estrutura o presidente do Sinduscon–RJ acredita que as principais obras públicas devem continuar, pois contribuem para o desenvolvimento econômico do país. É “uma questão de analisar as prioridades do governo”.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mercado de Trabalho

O campo de trabalho é vasto, mas está relacionado diretamente com a situação econômica do país. Se estivermos passando por uma fase desenvolvimentista, certamente sobra vagas para esse profissional. O engenheiro civil pode trabalhar em escritórios de construção civil, indústrias, empresas construtoras, serviço público, instituições específicas,
bancos de desenvolvimento e investimento. Apesar de o mercado de trabalho ser vasto ele também é muito competitivo, para ter mais chances no mercado de trabalho é necessário, além do diploma de engenheiro civil, conhecimentos de finanças, inglês, espanhol, para que possam começar bem na carreira. Sem contar que é preciso que tenha facilidade para raciocínio lógico.
A remuneração dos recém-formados fica na faixa dos oitos salários mínimos determinados pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetuta e Agronomia, de São Paulo), mas é comum o engenheiro sênior de boas referências atingir R$ 4.000,00 mensais, e o que chega à área de gerenciamento, R$ 8.000,00. Ou ainda se o engenheiro tiver uma formação sólida ele pode prestar serviços como profissional autônomo. Os bons engenheiros civis trabalham por conta própria.

História da Engenheira Civil

Mas antes que conquistasse o prestígio e alcançasse o desenvolvimento que tem hoje, foi preciso que a Engenharia percorresse um longo trajeto de seis mil anos, desde que o homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e confortável para a sua família. Já os templos, os palácios e os canais, que foram marca registrada na Antigüidade, começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras habitações familiares.
Foi na Idade Média, quando o Império Bizantino sofria ataques freqüentes de outros povos, que a Engenharia ganhou novo e decisivo impulso. Entre os séculos VI e XVIII, os conhecimentos da área foram aproveitados sobretudo para fins militares, como a construção de fortalezas e muralhas ao redor das cidades. A atividade religiosa, principalmente na Idade Média, périodo em que a Igreja foi uma força paralela ao Império, impulsionou a construção de catedrais cada vez mais suntuosas.

Ao longo de sua História, a Engenharia foi amealhando quase só sucessos. Vez por outra, até suas eventuais falhas se tornaram célebres como no caso da Torre de Pisa, construída na cidade de Pisa, na Itália, no século XII, em solo incapaz de sustentá-la, hoje, ela apresenta uma inclinação de cinco metros em relação ao solo e, não fossem os inúmeros recursos da mais moderna tecnologia ali empregados, já teria tombado. Mas a torre italiana pode ser considerada um acidente de percuso, embora esteja longe de ser o único. Afinal, naquela época não havia escolas de Engenharia Civil e o conhecimento era limitado. Foi só no século XVIII que as escolas começaram a se formar, a partir da fundação da École de Ponts et Chaussées, em 1747, na França.
No Brasil, a Engenharia deu seus primeiros passos, de forma sistemática, ainda no período colonial, com a construção de fortificações e igrejas. Logo em 1549, com a decretação do Governo Geral, o engenheiro civil Luiz Dias foi incumbido pelo "governador das terras do Brasil", Tomé de Souza, de levantar os muros da cidade de Salvador (BA), a capital. Dias acabou construindo também o edifício da alfândega e o sobrado de pedra-e-cal da Casa da Câmara e Cadeia, que se tornou célebre como o primeiro do gênero na colônia. Mas a crição de uma escola de Engenharia Civil brasileira só se daria 258 anos depois, com a chegada da Família Real ao País, em 1808, e a conseqüente fundação da Real Academia Militar do Rio de Janeiro. Seu objetivo era formar oficiais da artilharia, além de engenheiros e cartógrafos. Em 1842, a academia foi transformada em Escola Central de Engenharia e, 32 anos depois, convertida em curso exclusivo de Engenharia Civil. Essa instituição é, hoje, a Escola Nacional de Engenharia.
Organizada em instituições, a Engenharia Civil ganhou estudos mais sistematizados e as cidades passaram a crescer vertiginosamente, numa velocidade nunca antes registrada. Vieram os altos edifícios, as pontes quilométricas, o sistema de saneamento básico, as estradas pavimentadas e o metrô. Para construir obras tão distintas, o engenheiro precisou adquirir conhecimento profundos em pelo menos cinco grandes áreas: estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, geotecnia, materiais e construção civil. São essas modalidades que hoje compõem a base dos currículos das escolas de Engenharia Civil.